Seminário sobre produção orgânica

Agricultores receberam infromações sobre produção agroecológica

Agricultores receberam infromações sobre produção agroecológica

Associados de cooperativas vinícolas da Serra, participantes do Programa ATER, tiveram a oportunidade de conhecer novas tecnologias e experiências de produção orgânica. No dia 23 de março, 85 agricultores ligados às cooperativas Nova Aliança, Garibaldi, São João e ECONATIVA participaram, em Montenegro, de Seminário sobre Produção Ecológica. Eles conheceram a experiência de agricultura ecológica da ECOCITROS.

 

O engenheiro agrônomo do ATER, Luís Carlos Diel Rupp, disse que o modelo amplia o chamado sequestro de carbono, com a diminuição da emissão de gases que provocam o efeito estufa. “Parando de usar ureia, altas dosagens de fertilizantes químicos e veneno, os agricultores beneficiam todo o meio ambiente. Fazendo agricultura ecológica ajudam a esfriar o planeta”. Para Rupp, essa é uma maneira de pensar no futuro da agricultura familiar na Serra Gaúcha, viabilizando essas propriedades, porque os alimentos orgânicos passaram a ter grande aceitação no mercado.

 

O presidente da Nova Aliança, Alceu Dalle Molle, afirmou que a região da Serra tem condição de ampliar a produção agroecológica, fazendo parcerias estratégicas com outras cooperativas para atender a esse mercado consumidor de alimentos orgânicos. “O futuro do mundo é de quem é capaz de fazer cooperação. A escala para os pequenos produtores alcançarem o mercado é possível pela cooperação. Nossas cooperativas devem perceber que o momento é de cooperar também entre nós”.  Os agricultores conheceram o movimento ‘Cooperativas Sem Fronteiras’, que estabelece alianças estratégicas entre América e Europa, assegurando ingresso em diversos mercados e agregando valores aos produtos orgânicos.

 

Durante o seminário, os agricultores visitaram a usina de compostagem da ECOCITROS, que distribui adubo orgânico gratuitamente aos cooperados, além de comercializar o produto no mercado. O agrônomo Laércio Meirelles explica que “o que era um problema, virou uma fonte de rentabilidade para a cooperativa e para os associados”.