Qualificação técnica integra pauta de núcleos das Cooperativas

Encontro do núcleo da Cooperativa Garibaldi, em Farroupilha.

Encontro do núcleo da Cooperativa Garibaldi, em Farroupilha.

As reuniões dos núcleos das cooperativas se tornaram espaço privilegiado para o repasse de informações técnicas aos agricultores. Esse procedimento está sendo ampliado na região da Serra Gaúcha, a partir da introdução do Projeto de Assessoria Técnica e Extensão Rural da FECOVINHO. O acompanhamento e a instrução não ocorre apenas de modo individualizado nas visitas dos técnicos às propriedades. Nos encontros com outros agricultores esse serviço também é realizado, com grande benefício. Muitas vezes um problema apresentado por um produtor contribui para solucionar as dúvidas de outros vitivinicultores.

 

A Cooperativa Vinícola Garibaldi está adotando esta estratégia e já observa bons resultados. No dia 6 de setembro, durante reunião no Sindicato de Trabalhadores Rurais de Farroupilha com seus associados, os dirigentes da cooperativa estavam acompanhados de um técnico. Além das informações sobre gestão, comercialização, mercado e administração da cooperativa os associados receberam informações importantes sobre procedimentos a serem adotados neste período do ciclo produtivo. Neste encontro, eles foram informados sobre produtos que não podem ser utilizados por falta de registro no Ministério da Agricultura e acabam prejudicando a produção.

 

O agricultor Antônio Riva disse que o encontro é importante porque muitas dúvidas são esclarecidas com a orientação técnica. “Eles explicam certinho como os procedimentos corretos devem ser adotados. Além disso, a gente passa a ter mais confiança nas orientações dos técnicos e de todo o pessoal da cooperativa”. Ele destaca que a presença dos técnicos nos encontros de núcleos é importante, “porque o esclarecimento e a orientação são necessários para que a gente produza de acordo com os padrões de mercado”.

 

O presidente da Cooperativa, Oscar Ló, disse que esta estratégia está sendo adotada nas visitas aos oito núcleos da cooperativa, que são reunidos três vezes por ano. “É importante que ele acompanhe a situação de sua entidade, às exigências do mercado e as inovações disponíveis para o processo produtivo”. O dirigente salienta que para a orientação técnica é um novo canal criado entre a cooperativa e os associados, acrescentando proximidade, segurança e confiabilidade nas novas informações que são repassadas aos agricultores. Ele defende que todas as orientações são imprescindíveis, porque a resposta da qualificação técnica e implantação de inovações não estão dissociadas de um conjunto maior de ações que envolvem toda a vida da cooperativa. Até as opiniões no processo decisório são mais qualificadas e maduras se ele acompanha todos os aspectos técnicos e de gestão dos negócios.