Grupo que fará roteiro na Europa em setembro
Um grupo de 14 pessoas, entre técnicos, assessores e associados de Cooperativas Vitivinícolas da Serra Gaúcha, embarca no dia 4 de setembro para uma viagem de conhecimento e estudos na Europa. A comitiva vai participar de feiras, visitas a unidades industriais, roteiros em unidades produtivas, além de conhecer áreas de processamento e comercialização de Cooperativas. A viagem tem roteiros na Itália, França e Espanha, nas regiões mais expressivas em produção vitivinícolas da Europa.
Para definir os detalhes da viagem, o grupo esteve reunido em Farroupilha no dia 4 de agosto. A primeira parada será na Cooperativa Caviro, a maior Cooperativa da Itália. A comitiva vai conhecer as estrutura de processamento, as áreas de produção e o serviço de comercialização. Nos dias 7 e 8 de setembro, o grupo vai se dedicar a uma visitação orientada na SANA. Esta é uma das maiores feiras de alimentos orgânicos do mundo. Grandes negócios são realizados neste evento para os países da Europa e de outros continentes. Há interesse em conhecer os detalhes do processo de comercialização de alimentos orgânicos, porque há a disposição manifestada dos organizadores em abrir espaços no futuro para a venda de produtos da Serra Gaúcha nesta feira.
Nos dias que seguem, o roteiro prevê contatos com associados da Cooperativa Vinícola de Bologna e visita à Central Europeia de Comércio Justo, o chamado fair trade. O roteiro final da viagem prevê contatos com produtores e unidades de processamento de uva na região de Epernay, na França, e a produção vitivinícola espanhola, na região de Barcelona.
O Secretário da Cooperativa Vinícola Aurora, Renato Conzatti, destaca que a viagem à Europa será importante para que agricultores e técnicos possam conhecer o nível de organização do cooperativismo europeu e a forma como os agricultores operam com suas organizações, além dos sistemas produtivos e as tecnologias empregadas. “Também é importante conhecer os problemas que eles enfrentam e as estratégias de superação das disputas de mercado, da falta de mão de obra e da regulação da produção”.
