Conheça os benefícios da fisioterapia pélvica

Fisioterapia pélvica é uma importante opção para prevenção e tratamento de distúrbios nas funções urinárias, fecal e sexual humana, além de parte da função obstétrica.

Fisioterapia pélvica é uma importante opção para prevenção e tratamento de distúrbios nas funções urinárias, fecal e sexual humana, além de parte da função obstétrica.

Especialidade atua na prevenção e tratamento conservador, ou seja, não cirúrgico,
das diferentes disfunções nas áreas de urologia, ginecologia, além do sistema intestinal

Você já ouviu falar do músculo do assoalho pélvico? Essa parte do corpo, embora tenha um nome bem diferente e seja pouco conhecida, é fundamental na função de sustentar os órgãos pélvicos (como bexiga, útero e intestino), além de ser responsável também pelas funções urinárias, fecais e sexuais. “É como uma cama elástica que sustenta o peso de alguém pulando. O assoalho pélvico é uma estrutura complexa, formada por um conjunto de músculos que são auxiliados pelas fáscias e ligamentos”, explica a fisioterapeuta pélvica Caroline Artusi, que atende na cidade de Passo Fundo.Para entender melhor, pacientes que apresentam incontinência urinária, constipação, e até mesmo disfunções sexuais, podem estar com problemas no assoalho pélvico, o que pode ter bons resultados com a fisioterapia pélvica.

A fisioterapeuta Caroline Artusi, atende na Avenida Brasil Oeste, nº 560, Offices Bella Cittá, 28°andar, sala 2809, em Passo Fundo. Contatos podem ser feitos pelos telefones (54) 3045.3693 ou (54) 9.8123.0464.

A fisioterapeuta Caroline Artusi, atende na Avenida Brasil Oeste, nº 560, Offices Bella Cittá, 28°andar, sala 2809, em Passo Fundo. Contatos podem ser feitos pelos telefones (54) 3045.3693 ou (54) 9.8123.0464.

Essa especialidade da fisioterapia atua na prevenção e tratamento conservador (não cirúrgico) das diferentes disfunções da região pélvica, mais especificamente relacionada à musculatura que envolve o assoalho pélvico, também chamado de períneo – região que vai da sínfise púbica (osso palpado um pouco acima do clitóris) até o cóccix (final da coluna vertebral, logo acima do ânus). A reabilitação abrange as regiões abdominal, pélvica e lombar. “A fisioterapia pélvica tem como objetivo melhorar a força e coordenação motora da musculatura do assoalho pélvico (períneo) a fim de promover a continência urinária e fecal, promover consciência corporal, evitar possíveis cirurgias, reabilitar pacientes pós-cirúrgicos, acompanhar gestantes no pré e pós-parto, além de proporcionar qualidade de vida e melhorar a autoestima”, lista a fisioterapeuta.
Caroline Artusi é graduada pela Universidade de Passo Fundo, e possui pós-graduação em Fisioterapia Pélvica pela Faculdade Inspirar, de Curitiba. Especializou-se em cursos como ‘Gravidez e pós-parto: prevenir, avaliar e tratar’, ‘Cinesioterapia avançada nas disfunções pélvicas’, ‘Atualização em fisioterapia obstétrica’, ‘Fisioterapia nas disfunções sexuais masculinas’, entre outras.

Os principais sintomas
Quando a musculatura do assoalho pélvico está enfraquecida, lesionada ou, então, muito tensa e descoordenada, algumas disfunções podem se tornar um incômodo para o paciente. As principais são as incontinências urinárias, sejam de esforço (perde urina em alguma situação de esforço, como erguer peso, pular, tossir, espirrar); de urgência (perde urina antes de conseguir chegar ao banheiro); ou após uma prostatectomia radical (retirada da próstata). A chamada bexiga hiperativa – aumento da frequência em ir ao banheiro; além de incontinência fecal e para flatos (perda de fezes e/ou gases) e constipação (prisão de ventre) também fazem parte da lista de sintomas.
Outros sinais de que essa musculatura não está funcionando de acordo são dores pélvicas crônicas, prolapsos de órgãos genitais (queda de bexiga, útero ou reto) e disfunções sexuais (dor na relação e disfunção erétil). Todos esses sintomas devem ser investigados e o relacionamento médico/fisioterapeuta pélvico abre novas possibilidades nos tratamentos, e maior eficácia nos resultados. “Apresentando algum desses sintomas converse com seu médico e procure um fisioterapeuta pélvico capacitado. O tratamento é realizado conforme a necessidade de cada paciente, é baseado em técnicas específicas como o uso de eletroterapia, neuromodulação, cinesioterapia, biofeedback eletromiográfico, cones vaginais, terapia comportamental, alongamentos musculares para relaxamento, entre outros métodos”, lista a fisioterapeuta.

Saiba mais
O assoalho pélvico é uma estrutura formada por 13 músculos, fáscias e ligamentos que formam uma rede de sustentação e está localizado entre o osso púbis e o cóccix (toda a região da bacia). Esse músculo faz a sustentação dos órgãos localizados na cavidade pélvica: bexiga, reto, órgãos reprodutivos feminino e próstata. É responsável pelas funções sexuais e também está relacionado com o funcionamento dos esfíncteres urinários e anal, ajudando a manter as continências urinária e fecal.

De acordo com a fisioterapeuta pélvica Caroline Artusi, a perda urinária e fecal, além de outros problemas semelhantes, não é normal em nenhuma idade, ou seja, não faz parte do processo de envelhecimento das pessoas. Por este motivo, apresentando qualquer sintoma, o paciente deve procurar o médico e falar sobre as mudanças que vêm ocorrendo, assim como o fisioterapeuta pélvico.

Camila Baggio
camila@avindima.com.br