O viticultor e associado da Cooperativa Garibaldi, Daniel Balbinot, revela que o principal resultado do acompanhamento técnico está na qualidade do produto. O agricultor de Monte Belo do Sul testemunha que em sua propriedade a orientação dos técnicos promoveu uma mudança fundamental. “Passamos a adotar outro sistema de adubação, utilizamos a poda verde, fizemos a redução drástica na aplicação de agrotóxicos e reduzimos a utilização de fertilizantes”.
Balbinot explica que com a adoção do sistema de cobertura verde reduziu em mais de 20% a aplicação de fertilizantes químicos. “Antes a gente aplicava herbicida para limpar o parreiral. Agora, passamos a cobrir o solo com a semeadura de trevo e aveia”.
Outro item importante é a ajuda na tomada de decisões diante das dúvidas e dificuldades no ciclo produtivo. “Com acompanhamento, torna-se mais fácil adotar o procedimento que o cultivo necessita para que tenhamos um produto de mais qualidade entregue à cooperativa”. O crescimento no volume produzido também foi expressivo em seus 5,5 hectares de parreirais. “Nesta última safra, a produção foi de 122 mil quilos de uva. Antes do acompanhamento técnico não chegávamos a produzir 80 mil quilos”. Ele assegura que aumentou a produção, a qualidade e, consequentemente, a lucratividade.
A mais nova decisão de Daniel é migrar para o cultivo orgânico. Está trabalhando no primeiro hectare de produção totalmente livre da utilização de agrotóxicos. “Decidi fazer essa nova experiência. Tenho certeza de que além do valor maior na comercialização e da redução dos custos de produção, vou melhorar a qualidade de vida e minha saúde”. Na primeira colheita, ele assegura que teve um produto de qualidade superior daquele onde aplicou agrotóxicos. “No futuro vou ampliar o cultivo orgânico”, projeta.