Meta é disponibilizar armadilhas para o monitoramento
A Emater do Rio Grande do Sul e a Embrapa assinaram, no dia 25 de julho, Termo de Cooperação Técnica para viabilizar a Campanha para o Controle Biológico de Lagartas do Milho. A campanha tem como meta disponibilizar armadilhas para o monitoramento e controle de lagartas em 15 mil hectares de milho em todo o Estado.
mater-RS, Gervásio Paulus, o termo assinado objetiva a capacitação de técnicos e agricultores, o planejamento das lavouras, o acompanhamento das instalações das armadilhas para as lagartas e a coleta de dados das Unidades de Referência Técnica. “A Emater vai proporcionar a distribuição das cartelas contendo os ovos do agente biológico e o acompanhamento nas propriedades onde o sistema de controle for implantado”, afirmou o diretor técnico. O controle de lagartas tem sido um dos principais problemas para a cultura do milho nos últimos anos. “O problema no Brasil está se exacerbando pelo uso intensivo e inadequado, fora das recomendações técnicas para o controle de pragas na lavoura. O manejo integrado de pragas requer uma série de atividades que podem ser usadas em conjunto para diminuir esse problema, desde a escolha adequada da semente até a introdução dos inimigos naturais nas lavouras”, destacou o chefe-geral da Embrapa Milho e Sorgo, Antônio Álvaro Purcino.
A campanha tem como objetivos minimizar o uso de inseticidas, consequentemente, proteger o meio ambiente e a saúde do produtor. “Queremos oferecer uma tecnologia de baixo custo para o agricultor. Esta indicação técnica de aquisição de vespas trás o equilíbrio necessário entre os insetos-praga e os inimigos naturais”, afirma o assistente técnico estadual da Emater-RS, Alencar Paulo Rugeri.
A Emater alerta que, se o agricultor constatar a presença de alguma espécie de lagarta na cultura do milho, poderá procurar os escritórios municipais da onde os técnicos orientarão sobre aquisição e aplicação da vespa Trichogramma para o controle biológico.