Ao iniciar o projeto de ATER, os técnicos encontraram situações comuns nos vinhedos da região. Pelo menos quatro itens registraram forte incidência: 1) exagero na adubação química recomendada por agropecuárias para o vinhedo, com formulações não apropriadas; 2) Solo extremamente compactado pelos pneus das máquinas agrícolas; 3) solos extremamente erodidos pela ação das chuvas; 4) solos extremamente limpos e sem cobertura com a utilização demasiada de herbicidas.

 

O conjunto dos técnicos, pelo diagnóstico realizado, entendeu que o ponto de partida seria a implementação de ações diretas para o reequilíbrio nutricional dos solos, como podemos ler no texto do técnico Paulo Dullius, nesta edição. A Segunda ação forte foi a introdução de cobertura verde e seu manejo, principalmente, no período de inverno.

 

As ações surtiram efeitos como foi comprovado em diversos relatórios. Muitos produtores testemunharam o benefício direto da cobertura verde sobre a sua produção. Mesmo que a região tenha passado por estiagem no último período, o solo com uma cobertura de palha retinha mais umidade, fazendo com que as plantas não sentissem os efeitos da seca. Ainda existem problemas a serem enfrentados. O sistema de plantio da cobertura, o excesso de cobre existente nos solos e quipamentos adequados ao manejo da cobertura de palha são alguns dos desafios a serem superados. Estes itens são motivadores, na busca de uma produção mais “limpa” e equilibrada. A equipe técnica do programa ATER está empenhada na busca de alternativas para que o meio ambiente e o agricultor sejam cada mais respeitados.

 

Por Rodrigo Formolo – Engenheiro Agrônomo
rodrigo.formolo@novaalianca.coop.br

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