Conab investe quase R$ 200 milhões no apoio à agricultura familiar

Protudor de Hortaliças: Familia Frohlic em Santa Maria do Herval RS. Foto Albino OliveiraMDA
Protudor de Hortaliças: Familia Frohlic em Santa Maria do Herval RS. Foto Albino OliveiraMDA

 

 

No decorrer de 2016, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aplicou R$ 197,5 milhões no apoio à comercialização da produção da agricultura familiar, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Os recursos, disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) e pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário da Casa Civil, beneficiam quase 30 mil agricultores vinculados a associações e cooperativas de 477 municípios brasileiros.

A maior parte dos recursos (95,16%) foi destinada à chamada Compra com Doação Simultânea (CDS), pela qual os pequenos produtores fornecem alimentos diretamente para as redes socioassistencial, de ensino, de saúde e também para equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional. Para as compras nesta modalidade, foram investidos R$ 184 milhões em 832 projetos, beneficiando 27.826 agricultores fornecedores.

Ao longo de 2017 e 2018, serão entregues em escolas, hospitais, restaurantes e cozinhas comunitárias, presídios e outras instituições um total de 75.386.418 kg de hortigranjeiros (38% do total das aquisições), frutas (27%), processados (15%), grãos e oleaginosas (6%), pescados (3%), laticínio (2%) e mel (1%).

Na modalidade de Apoio à Formação de Estoque pela Agricultura Familiar (CPR Estoque) foram disponibilizados R$ 9,57 milhões para 20 projetos, beneficiando 1.223 agricultores familiares que produzem arroz, castanha-do-brasil e de caju, feijão, geleia, queijo, trigo e suco nos estados do Acre, Bahia, Mato Grosso, Rondônia e Rio Grande do Sul.

Por fim, R$ 4 milhões foram aplicados na compra de 1.139.469 kg de sementes de milho, feijão e arroz de 269 pequenos produtores, para distribuição a agricultores familiares nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina. A aquisição de sementes ocorreu mediante a apresentação de um plano de distribuição por um órgão público demandante, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e secretarias estaduais de agricultura.

 

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