Programa é voltado exclusivamente para transferência de tecnologias
disponíveis em órgãos de pesquisa a pecuaristas de carne e leite
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, assinou no dia 24 de fevereiro, em parceria com o governo do Rio Grande do Sul e 67 municípios, a terceira fase do programa ‘Dissemina’, que tem como objetivo melhorar a qualidade genética do gado criado por agricultores familiares gaúchos. O programa é voltado exclusivamente para transferência de tecnologias disponíveis em órgãos de pesquisa a pecuaristas de carne e leite que não teriam condições de aperfeiçoar geneticamente seu rebanho não fosse o apoio governamental.
O ministro destacou a importância da pecuária para a agricultura familiar e do melhoramento genético do gado leiteiro, que além de aumentar a produtividade, pode colocar o Brasil novamente na condição de exportador de leite. “Com esse programa, estamos dando um importante passo para melhorar as condições da pecuária no RS e no País”.
Segundo o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS, Luiz Fernando Mainardi, um terço dos agricultores familiares gaúchos integra a cadeia leiteira do estado. Há 121 mil propriedades familiares que comercializam leite e poderão se beneficiar pelo programa. “A média de produção brasileira é de três litros por dia, cada vaca. No RS essa média é sete, mas nosso vizinho Uruguai produz 15. Ou seja, temos um espaço de crescimento fantástico.”
Nas duas fases anteriores do ‘Dissemina’, foram beneficiados 90 municípios gaúchos. Nessa terceira etapa, serão mais 67, totalizando 157. O investimento total, até agora, foi de R$ 7,06 milhões, sendo que, desse total, R$ 3,5 milhões são do Governo Federal. Os recursos são usados para compra de sêmen, veículos e equipamentos para o transporte do material genético.
(Fonte: Portal MDA)