Produção e qualidade devem ser semelhantes há anos anteriores. Porém, o valor recebido pelo quilo do tempero será excepcional
A colheita do alho no Rio Grande do Sul está a pleno vapor. A projeção é colher entre 20 a
22 mil toneladas neste ano, mesmo índice de 2014, visto que a área de produção se manteve
praticamente igual. Produtores desta cultura, assim como das demais, enfrentaram uma série
de problemas ao longo do ano de 2015, em virtude dos fatores climáticos que assolaram
a agricultura no Estado. Todavia, como destaca o presidente da Associação Nacional de
Produtores de Alho (Anapa), Olir Schiavenin, não implicarão em prejuízos, no que se refere
à produção e à qualidade do vegetal.
As intempéries influenciaram, sim, no aumento do custo de produção, que já é altíssimo.
Conforme Schiavenin, produtores relatam que gastaram em torno de 30% a mais para salvar
as lavouras de pragas que pudessem afetar as plantas no período de plantação e floração. Apesar disso, a projeção para a safra de alho 2015 é excelente para os produtores, no que se refere ao valor de venda do produto. Sem confirmar números, o presidente da Anapa destaca que a média de preço paga por quilo do tempero, com classificação acima de quatro, é a melhor já vista pelo setor. “As perspectivas para esse ano são espetaculares”, comemora.
Segundo Schiavenin, diversos fatores contribuíram para a valorização do produto nacional,
sendo a mais significativa a alta do dólar. Com o dólar chegando a valer R$ 4, a tarifa de antidumping (uma salvaguarda que o governo brasileiro usa para proteger os produtores brasileiros de alho), fixada em US$ 7,8 por caixa, interfere diretamente no preço final do produto importado, que se torna extremamente alto, reduzindo a importação. Com menor circulação de alho importado no Brasil, o mercado interno busca os produtos nacionais, o que aumenta os preços. O valor mínimo pago ao produtor, e estabelecido pela Conab, é de R$ 4,80 ao quilo. No entanto, alguns agricultores afirmam que o valor pago por quilo pode chegar a quatro vezes mais.
A produção atual de alho no Brasil gira em torno de 120 milhões de quilos por ano, praticamente um terço do consumo interno (1,5 kg por habitante/ano), que é de, aproximadamente, 300 milhões de quilos por ano. De acordo com o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), no país são cultivados oito mil hectares, sendo
cinco mil na Região Centro-Oeste e três mil na Região Sul. “Suprimos apenas 1/3
da demanda, sendo que o restante vem da República Popular da China, com 70% das
importações, seguido da Argentina e Espanha”, cita Schiavenin.
Melhor safra dos últimos seis anos
Para o florense Gilmar Molon, que produz alho desde 1995, essa será a melhor safra dos últimos seis anos, apesar de 2015 ter sido um ano difícil para a cultura, em função do excesso de chuvas e da falta de luz solar. O agricultor que reside na Linha 100, em Flores da Cunha, mas cultiva 11 hectares de alho precoce, da variedade Ito, e 14 hectares da variedade San Valentin, em Capão dos Bugres, em Ipê, justifica a qualidade de sua lavoura pelo manejo correto. Para ele, o amplo acesso à informação foi outro fator que contribui
para evitar maiores perdas. “Como as previsões diziam que o inverno seria menos rigoroso, ao invés de deixar as sementes por apenas 30 dias em câmara fria, deixamos 45 dias”, conta. Além disso, Molon teve cuidado para não forçar demais as adubações e, com isso, perder valor comercial.
Safra da cebola não deve surpreender
A colheita da cebola no Rio Grande do Sul já iniciou em algumas regiões. Em outras, terá seu pico entre os meses de janeiro e fevereiro de 2016. Atualmente, o Estado é dividido em duas
regiões produtoras: Litoral Sul, onde os principais produtores são os municípios de Tavares,
Rio Grande, Mostardas e São José do Norte, nos quais a colheita iniciou na segunda quinzena de novembro e se estende até janeiro do próximo ano. A segunda maior região produtora é a Serra, garantindo o título de maior produtor ao município de Flores da Cunha. A colheita nessa região, normalmente, inicia entre os meses de janeiro e fevereiro, salvo alguns tipos de cebola chamados de superprecoces que já estão sendo colhidos.
Em meio aos cuidados com as lavouras, agricultores estão apreensivos com a safra deste
ano. Conforme a Emater/RS-ASCAR, muitos já têm relatado prejuízos na ordem de 10% a
20%. “O frio tardio, o excesso de chuva e de umidade e o sombreamento excessivo favoreceram o surgimento de doenças e pragas, o que, certamente, irá afetar a safra de cebola deste ano. Sabemos que haverá perdas na produção, mas ainda é cedo para estabelecermos um percentual definitivo”, pondera o engenheiro agrônomo e assistente de Olericultura da Emater RS, Jorge Luiz Gomer.
Quanto menor é a oferta, maior será o preço
A estimativa de produção de cebola no Rio Grande do Sul, para a safra 2015/2016, é de 124
mil toneladas, número que vem diminuindo a cada ano em virtude da redução da área plantada. “O nosso Estado vem perdendo posições no quadro nacional de produção de cebola, que vem decaindo ano após ano. Já fomos os principais produtores do país. Hoje, ocupamos a quinta posição”, observa Gomer. Atualmente, o ranking é liderado por Santa
Catarina, seguido de Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Paraná. A previsão de colheita da hortaliça em nível nacional é de 1,36 milhão toneladas, sendo que o consumo interno gira em torno de 1,5 milhão de toneladas por ano. Isso significa que faltará produto no mercado, considerando que a Argentina, principal fornecedora de cebola para o Brasil, também teve sua produção comprometida pelo excesso de chuvas.
Quanto menor a quantidade de produto no mercado, maior será o preço para o consumidor
fi nal. Em alguns meses de 2015, a cebola chegou a custar até R$ 7 reais em algumas cidades. Agora, os preços baixaram, mas ainda são superiores aos praticados no ano passado. No dia 10 de dezembro deste ano, o preço médio da cebola pago ao produtor na Ceasa de Porto Alegre era de R$ 2 (nacional) e R$ 2,75 (importada). No mesmo período do ano passado, esse valor era de R$ 0,97 por quilo. “O consumidor paga, no mínimo, 50%
a mais desse valor”, avisa Gomer, que ressalta que os preços voltarão a subir a partir de fevereiro de 2016, período de entressafra.
Cuidados com a lavoura evitam perdas
O agricultor Odair Polo, de Flores da Cunha cultiva três hectares de cebola em Ipê. Embora
ainda não tenha iniciado a colheita da cultivar em sua propriedade, já está prospectando uma safra sem grandes perdas de quantidade e de qualidade. Sua lavoura foi atingida pelas chuvas e pela falta de sol, mas graças aos cuidados que teve com o manejo do solo, utilização de cobertura, além do cuidando com a seleção de mudas, conseguiu reverter
a situação e garantir a qualidade do produto. Odair e o irmão, Elias Polo, estimam colher cerca de 45 toneladas de cebola por hectare.
Por: Mirian Spuldaro
* Colaborou: Fabiane Veadrigo
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