O Programa – ATER –, desenvolvido pela Fecovinho, com recursos, inicialmente do MDA e atualmente do IBRAVIN / SEAPA-RS, têm oportunizado o intercâmbio como forma de implantar, buscar e/ou confirmar inovações e tecnologias.
Juntamente com diretrizes apontadas no “Fórum Mundial das Cooperativas Vitivinícolas”, realizado em Caxias do Sul, no mês de novembro de 2013, a FECOVINHO estabeleceu como uma das prioridades, ações de intercâmbio entre viticultores, vinicultores, técnicos de diferentes áreas e dirigentes. Essas ações compreendem iniciativas locais, nacionais e internacionais.
Com apoio logístico da Federação das Cooperativas Vitivinícolas da Argentina (FECOVITA), um grupo de Agricultores, Técnicos e Dirigentes, realizou a primeira iniciativa desse intercâmbio, deliberado pelo Fórum, entre os dias 9 e 14 de janeiro de 2014, à região de Mendoza/AR.
Além do contato direto com Produtores e Dirigentes, do Setor, e Cooperativistas, foram realizadas visitas técnicas setoriais à “Corporação Vitivinícola Argentina” (COVIAR), ao “Instituto Nacional de Vitivinicultura” (INV), ao “Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária” (INTA) onde observamos aspectos relacionados à pesquisa, tecnologias vitivinícolas e a “Federação das Cooperativas Vitivinicolas da Argentina” (FECOVITA). Nesta última instituição, a comitiva pode entender melhor a organização Cooperativa da Argentina.
O Coordenador do grupo, José Paulo da Silva e Silva, destaca que uma das coisas que chamou a atenção foi os laboratórios móveis do Instituto Nacional do Vinho, que inclusive têm poder de autuação e notificação, caso haja irregularidades nos vinhos no varejo, inclusive com controle numeral em rótulo. Segundo José Paulo, “o INV é o organismo similar ao Ibravin no Brasil, no entanto, com maior poder de controle e regulação sobre o setor”.
Um dos destaques da organização vitivinícola é a alternativa criada pelo setor ao redor da FECOVITA, pelo qual grande parte dos pequenos vinicultores, viticultores e Cooperativas, conseguiu sobreviver a diversas crises. Segundo o coordenador argentino do intercâmbio, Paul Burlot, sem Cooperativas e sem a FECOVITA os pequenos produtores não teriam como sobreviver. “A opção pela associação foi a alternativa que viabilizou a sobrevivência e segurança para os Pequenos Agricultores”.