O uso correto de agrotóxicos prevê que o produto esteja registrado junto ao Ministério da Agricultura para uso em uma determinada cultura e em uma determinada dosagem. O agricultor adquire o produto e, de acordo com a tecnologia disponível na propriedade, aplica para controlar uma praga. Após o uso deverá aguardar um período denominado carência que é o tempo necessário para que a substância usada baixe sua concentração a um mínimo e que o produto possa ser consumido sem risco.
Os produtores do grupo de ATER foram orientados para utilizar somente produtos com registro e respeitar rigorosamente a carência dos produtos utilizados. O preenchimento do caderno de campo com os dados sobre o vinhedo e, principalmente, sobre os tratamentos fitossanitários e a adubação tem se tornado obrigatório, porque a indústria quer ter rastreabilidade sobre os produtos originados da uva. O Ministério da Agricultura e a Secretaria de Agricultura do Estado realizam visitas nas vinícolas e coletam amostras para identificar a presença de produtos não registrados ou acima dos limites máximos de resíduos.
Os técnicos têm sido rigorosos na informação: o produtor que não seguir as orientações das vinícolas corre sério risco de não ter colocação para sua uva no futuro próximo.
Por Altemar Magnabosco – Engenheiro Agrônomo
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