São Paulo tem o 3º melhor wine bar do mundo

São Paulo acaba de ganhar o 3º melhor wine bar do mundo, superado apenas por dois locais com mais rótulos servidos em taça, ambos nos Estados Unidos. O Bardega, “a adega que virou bar”, abriu suas portas há duas semanas no Itaim Bibi, centro enogastronômico da capital paulista, oferecendo 96 vinhos de 14 países – França, Itália, Portugal, Espanha, Líbano, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Áustria, Alemanha, Chile, Argentina, Hungria e África do Sul. Os vinhos estão disponíveis em 12 máquinas Enomatic, que preservam a qualidade dos vinhos depois de abertos da primeira à última gota. Elas garantem o sucesso da nova proposta do Bardega – a de aproximar o consumidor dos produtos, democratizando a degustação de vinhos. São Paulo acaba de ganhar o 3º melhor wine bar do mundo, superado apenas por dois locais com mais rótulos servidos em taça, ambos nos Estados Unidos. O Bardega, “a adega que virou bar”, abriu suas portas há duas semanas no Itaim Bibi, centro enogastronômico da capital paulista, oferecendo 96 vinhos de 14 países – França, Itália, Portugal, Espanha, Líbano, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Áustria, Alemanha, Chile, Argentina, Hungria e África do Sul. Os vinhos estão disponíveis em 12 máquinas Enomatic, que preservam a qualidade dos vinhos depois de abertos da primeira à última gota. Elas garantem o sucesso da nova proposta do Bardega – a de aproximar o consumidor dos produtos, democratizando a degustação de vinhos.

 

No Bardega, o consumidor pode se servir à vontade no bar, por meio de um cartão individual, optando por doses de 30 ml, 60 ml ou 120 ml. O preço da maioria dos vinhos varia de R$ 14 a R$ 40. “Nosso foco é tornar o vinho e o conhecimento acessíveis. Para isso, trabalhamos com variedade de rótulos, regiões e países, o que possibilita ao cliente conhecer o mundo pelo vinho”, diz Carlos Daher, o Caique, um dos nove sócios do Bardega. “Com apenas R$ 23, é possível degustar vinhos de seis países diferentes”, sugere. Abaixo das máquinas italianas da marca Enomatic, que através do uso do gás nitrogênio isolam o contato do vinho com o ar impedindo a oxidação do produto, estão tags que podem ser colocadas nas taças, auxiliando os clientes a montar suas degustações. Quem quiser ainda pode comprar os vinhos preferidos e levar para casa.

 

A paixão pelo vinho é que moveu os sócios do Bardega, que recebeu investimentos de R$ 2 milhões, 25% só na compra das 12 Enomatics. Conforme Caique, a ideia é virar o ano como o maior wine bar do mundo. “Já estamos planejando a compra de mais máquinas para bater os 144 rótulos oferecidos em um wine bar de Orlando, nos Estados Unidos”, revela. A segunda maior oferta de vinhos em taça do mundo fica em Nova Iorque, com 120 produtos.

 

Diversidade
O Bardega já possui 330 rótulos do mundo inteiro – menos do Brasil, uma ausência sentida e lamentada. “A ideia é trocar os rótulos de tempos em tempos e aí quem sabe o Brasil não entra”, observa Caique. “Ainda não sabemos qual a periodicidade da troca, mas queremos efetuar alterações no menu dos rótulos quatro vezes ao ano. A primeira e segunda mudanças podem ser feitas assim que quisermos com os rótulos que já estão na casa”, informa. No depósito climatizado do Bardega descansa, por exemplo, algumas garrafas do Château Mouton Rothschild safra 1990, importada da famosa vinícola francesa de Pauillac, em Bordeaux. O rótulo custa cerca de 500 euros.

 

Entre os mais pedidos do wine bar, destaque para o Prunotto Barolo (R$ 17 a taça 30 ml), que teve sua garrafa trocada todos os dias na primeira semana. Ainda é possível provar alguns ícones da produção mundial de vinhos, como o Château d’ Yquem (R$ 70 / 30 ml) e o Château Prieuré-Lichine Grand Cru Classe (R$ 27 / 30 ml). Entre os rótulos provados pela Bon Vivant, vale salientar o Virginie de Valandraud, do produtor garagista de Saint-Émilion Jean-Luc Thunevin, e o Château de La Gardine, do Chateauneuf du Pape. Há ainda exemplares do Châteaux Margaux, ótimos Pinot Noirs da Borgonha, dois Chablis imperdíveis, Brunellos e Barolos da Itália.

 

Os vinhos tintos ficam separados por país e região. São 16 vinhos da Itália; 16 da França; 8 de Portugal, 8 da Espanha e 24 vinhos do Novo Mundo (Argentina, Chile, EUA, Austrália e Nova Zelândia). Há também 16 vinhos brancos e ainda 8 vinhos de sobremesa e fortificados (Jerez, Porto e brancos doces, como um Tokay da Hungria e os famosos Sauternes franceses).

 

No jardim no fundo do local, os clientes encontram um Champagne Bar, com 14 rótulos de espumantes de diferentes países, Cava da Espanha, Prosecco da Itália, Champagne da França, também disponíveis em taças. O único pecado da casa, de novo, fica por conta dos premiados e reconhecidos espumantes brasileiros, cuja ausência é sentida pelos clientes.

 

À frente da cozinha do Bardega está o chef Fábio Andrade, que criou pratos específicos para acompanhar os vinhos. Com experiência consolidada no meio gastronômico paulistano, o chef conta que levou em consideração a característica eclética do wine bar e a experiência sensorial. “Pensamos em um menu diferenciado, que acompanha o conceito do Bardega”, explica. Conheça mais emwww.bardegawinebar.com.br

 

Por Orestes de Andrade Jr – Especial para o A Vindima

Foto: Daniel Pera/Divulgação

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