O agricultor não pode mais trabalhar de forma empírica. É necessário ter orientação técnica para produzir adequadamente. A afirmação é do presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caxias do Sul, Rudimar Menegotto. Ele elogiou o Projeto de Assessoria Técnica e Extensão Rural implantado pela FECOVINHO. O dirigente sindical diz que esta é uma das boas novidades dos últimos anos na produção vitivinícola da Serra Gaúcha.
Ele argumenta que a adoção do Projeto ATER está promovendo o aumento da qualidade com a redução de custos. “Esta é a equação necessária e a chance para que a produção vitívinicola seja mais lucrativa”. Menegotto salienta que o método de trabalho do programa ATER com uma assistência técnica próxima ao agricultor é fundamental. “Esta proximidade faz com que o agricultor tenha tranquilidade e segurança nas intervenções que ele vai fazer no ciclo produtivo”. O aspecto mais importante do Projeto ATER é que a orientação começa na preparação do parreiral, com análise de solo e adubação correta, até a melhor hora da colheita, para que a uva alcance maturação e graduação adequada.
O dirigente do sindicato afirma que o produtor precisa estar aberto a este novo aprendizado porque os técnicos estão dispostos e orientá-lo de modo adequado, com novos conhecimentos e informação isenta e segura. “Hoje, nós não podemos ficar aplicando qualquer produto, qualquer insumos sem saber se é necessário ou não. Vemos que muitos recomendam qualquer tipo de insumos sem saber da real necessidade. Sem assistência fazemos uma produção no olho e não na orientação qualificada”.
Para Menegotto, passou o tempo de pensar em aumento da produtividade. “Agora, temos que produzir com qualidade. O produtor que não fizer isso vai ser excluído”.
Foto: Rudimar Menegotto.