Crescimento de 23% em volume e de 6% em valor são alguns dos índices positivos observados no balanço de resultados das exportações de vinhos finos engarrafados do projeto Wines of Brasil em 2012. As vinícolas participantes do projeto contabilizaram US$ 3,25 milhões em vendas para o Exterior no ano passado, ante US$ 3,06 milhões em 2011. Na mesmacomparação,o volume exportado passou de 705,6 mil litros para 868,7 mil litros.O resultado obtido pelas empresas do Wines of Brasil representaram 48% do valor total geral de exportações brasileiras de vinho.
Na computação geral de dados de 2012, em virtude de uma operação realizada para a Rússia realizada por meio do Prêmio de Escoamento de Produção (PEP), foram comercializados 2,78 milhões litros de vinho a granel para este país, com resultado financeiro de US$ 1,39 milhões. Esta operação, realizada excepcionalmente no ano passado, representou 76,24% do volume total exportado e 30% do valor faturado pelo projeto Wines of Brasil. Por se tratar de vinho a granel, e de uma operação fomentada por um instrumento de regulação de estoques do Governo Federal, para efeitos de mensuração de resultados, estes dados não são considerados como esforço comercial do projeto de exportação.
Realizado pelo Ibravin em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para promover o vinho fino brasileiro no Exterior, o Wines of Brasil comemorou o fato de ter ampliado o número de vinícolas participantes de 35 para 39, sendo que 15 realizaram exportações em 2012 enviando seus rótulos para 33 diferentes países, frente a 31 destinos em 2011.
“Temos muito espaço para crescer no mercado internacional. Os resultados das ações realizadas nos últimos anos pelo projeto estão repercutindo agora eo Brasil tem ganhado atenção em virtude dos eventos esportivos como a Copa e as Olimpíadas. Por isso, acredito que em 2013 teremos dados ainda melhores”, analisa a diretora de Promoção do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Andreia Gentilini Milan.
Dos oito países considerados prioritários pelo projeto, observou-se o crescimento de vendas em sete, sendo que em seis deles – China/Hong Kong, Reino Unido, Polônia, Suécia, Canadá e Alemanha – as exportações das empresas ligadas ao projeto representaram 100% da comercializaçãode vinhos realizada pelo Brasil.