Integração institucional vai qualificar produção vitivinícola

José Paulo da Silva e Silva.
José Paulo da Silva e Silva.

A FECOVINHO e a EMATER estão promovendo uma aproximação institucional para qualificar a o Projeto de Assessoria Técnica e Extensão Rural aos produtores vitivinícolas da Serra Gaúcha. Os técnicos ligados a FECOVINHO e a EMATER estão realizando encontros de integração para aproximar a linguagem e dar um alinhamento nas orientações que estão sendo repassadas aos agricultores. Essa aproximação evidencia a convergência de propósito que existe entre os quadros técnicos nas questões relacionadas à sustentabilidade e a qualificação dos processos de produção, com a utilização de menos insumos externos à propriedade e a adoção de processos tecnológicos mais adequados.

 

Para o gerente da EMATER, Regional Caxias do Sul, Neuri Frozza, essa convergência institucional vai estimular a qualificação do processo produtivo com procedimentos semelhantes, melhorando o atendimento, o manejo, a assessoria técnica e os resultados da atividade agrícola. “A padronização da linguagem e das informações dá mais segurança ao agricultor na hora de executar qualquer procedimento”. Ele salienta que não basta pensar em produtividade. É necessário assegurar maior rentabilidade e qualidade de vida para o produtor. “Isso se consegue com assessoria técnica adequada e redução de custos”.

 

A meta dessa aproximação institucional é promover um atendimento de excelência ao agricultor. “Se falarmos uma mesma linguagem, com certeza a credibilidade tanto da FECOVINHO, quanto da EMATER será maior e vai melhorar os sistemas produtivos, porque o agricultor percebe quando as pessoas têm a mesma linguagem e a mesma orientação”. Frozza reitera que “temos que acabar com o discurso de vender insumos por vender e somente faturar. É necessário que o agricultor saiba que está aplicando um fertilizante porque o parreiral tem necessidade”.

 

O Coordenador Executivo do Projeto ATER/FECOVINHO, José Paulo da Silva e Silva, acredita que a vasta experiência da EMATER, associada ao empenho da FECOVINHO para a viabilidade do produtor está promovendo um alinhamento vital para o futuro da vitivinicultura. “O formato da assessoria técnica precisa de aproximação para fortalecer o setor”. Ele sustenta que esta união de ações vai promover uma evolução para qualificar as propriedades. O ‘casamento’ dos propósitos institucionais vai além da melhoria da assessoria técnica para atuar também na gestão das propriedades, como prevê o Projeto ATER.

 

José Paulo insiste que uma das metas importantes dessa convergência é o crescimento da rentabilidade, para assegurar a viabilidade da agricultura familiar. Para isso, um conjunto de medidas é necessário para a produção de matéria-prima de qualidade. “Novos conhecimentos, orientação isenta, tecnologias adequadas e gestão são itens fundamentais que as duas instituições irão utilizar para aprimorar o modo de cultivar e produzir”.

 

Por José Paulo da Silva e Silva.

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